Blefaroplastia, a “plástica” dos olhos

A palavra de origem grega (blepharos significa pálpebras) dá nome ao procedimento cirúrgico indicado para eliminação das bolsas de gordura, recuperação funcional ou a correção da flacidez muscular das pálpebras.

Apesar do inegável benefício estético, ainda há muitas dúvidas sobre ele, principalmente no que diz respeito à indicação, sintomas do pós-operatório e, claro, sobre a possibilidade de marcas e cicatrizes.

O Dr. Maurílio Roriz, Oftalmologista do COP – Centro Oftalmológico Perdizes, cirurgião especializado em cirurgia plástica palpebral e cirurgia de vias lacrimais pela UNIFESP, explica que a pele ao redor dos olhos é extremamente fina e delicada. Se por um lado, essa característica é a principal responsável pela flacidez, ela também tem seu lado “positivo” – as cicatrizes de uma blefaroplastia, igualmente finas, costumam ficar “camufladas” nos sulcos da região, sobretudo na dobra da pálpebra superior, ou logo abaixo da linha dos cílios, na pálpebra inferior.

A cirurgia, explica o Dr. Maurílio, realizada somente após rigorosa avaliação prévia, tem duração aproximada de 1 hora. Considerando, no entanto, o tempo de preparo, da sedação seguida por anestesia local, e da recuperação assistida, requer algumas horas de internação hospitalar. Em geral, o paciente recebe alta no mesmo dia.

Por ser uma região com poucas terminações nervosas, a blefaroplastia tem uma evolução tranquila, praticamente sem dor, facilmente controlada pela medicação prescrita pelo médico, junto com as recomendações usuais para o pós-operatório como, por exemplo, fazer compressas geladas várias vezes ao dia e manter a cabeça elevada ou apoiada em travesseiros altos durante a noite.

O nome pode ser complicado, mas o procedimento – e os resultados – são animadores. Converse sobre isso com o seu Oftalmologista.

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