Atendimento humanizado

A medicina exige, de um lado, grande conhecimento científico, e, de outro, extrema humanidade: o médico cuida de pessoas, com todas as suas preocupações, ansiedades e particularidades. Cada paciente que entra no consultório carrega uma história de vida, e assim precisa ser visto: como um ser único, especial, que deve ser tratado com deferência, empatia e ter seus direitos rigorosamente respeitados.

Vários dispositivos abordam os direitos do paciente, a começar pela Constituição Federal, o Código de Ética Médica, chegando até mesmo à Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), sem contar inúmeras leis complementares, portarias e outras determinações legais, tanto no âmbito Estadual quanto Federal. Mas, essencialmente, o que a lei – e, principalmente, a ética – determinam é que o atendimento humanizado é direito do paciente.

Mas o que seria, exatamente, o atendimento humanizado? Basicamente, o médico deve atuar sempre em prol da saúde, comodidade, dignidade e bem-estar do paciente; deve prestar informações completas sobre todas as etapas do atendimento – consulta, exames e diagnóstico – explicando tudo de forma detalhada, clara e compreensível, apresentando alternativas, implicações e eventuais riscos de cada possibilidade de tratamento; o médico deve ser acolhedor e ouvir o paciente com atenção e de forma genuinamente interessada; o médico nunca deve praticar qualquer tipo de discriminação ou exercer julgamentos; o médico deve tratar de forma absolutamente sigilosa as informações do paciente; e, finalmente, mas não menos importante, o médico deve ser cortês, gentil e educado.

O médico, em si mesmo, com seu conhecimento e humanidade, é parte essencial dos processos de saúde.

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