Dilatar pupilas: para quê??

A pupila, aquele círculo escuro bem no meio do colorido da íris, é por onde entra a luz que forma as imagens no interior dos nossos olhos. É como se ela fosse a “janela” do olho – ou, em uma analogia mais “fotográfica”, o diafragma da câmera. E, da mesma forma (aliás, é a máquina fotográfica que “imita” o olho!) a pupila aumenta ou diminui de tamanho conforme a quantidade de luz: quando a luminosidade é excessiva, a “janela” se fecha para reduzir a intensidade; e, quando é pouca, abre-se para permitir a entrada de maior volume de luz.

Porém, não é só a luz que tem essa capacidade: estudos científicos comprovam que, por conta da alta produção de hormônios, quando olhamos para uma pessoa por quem estamos apaixonados as pupilas chegam a aumentar em até 45% de tamanho. É o poder do amor!

Mas por que – por que?!? – precisamos dilatar as pupilas para realizar determinados exames oftalmológicos?  No caso de crianças e pessoas mais jovens, até os 24 anos, os olhos possuem uma capacidade de adaptação para exigências de leitura muito grande, e acabam corrigindo qualquer eventual deficiência. Porém, esse esforço causa desconforto visual, cansaço e até dores de cabeça. A dilatação “relaxa” o olho e assim o grau correto será determinado com precisão. Já no adulto os problemas ou doenças do fundo do olho necessitam da dilatação para serem observados em detalhes e, dessa forma, definir o tratamento mais adequado.

No entanto, o incômodo causado pelo procedimento ilustra bem a importância do papel da pupila nos processos da visão, um dos sentidos mais incríveis e sofisticados do corpo humano.

Apesar da dilatação artificial da pupila, com o auxílio de colírios, ser simples e segura, quando há a sua necessidade clínica é preciso programar cerca de 2 a 3 hora de descanso e levar um acompanhante à consulta.

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