De olho nas telas e na saúde dos olhos

Vivemos novos tempos. A quarentena chegou de repente, mexeu com muitas coisas, mas principalmente na forma como interagimos com o mundo. Como a nova regra é ficar, na medida do possível, dentro de casa, são as telas dos computadores, TVs, tablets e smartphones os responsáveis por trazer aos nossos olhos o mundo exterior: enquanto os adultos trabalham em home office, as crianças dividem seu tempo entre o lazer – videogame e internet – com aulas on-line. E a saúde da nossa visão, como é que fica?

A resposta está no aumento das queixas que os pacientes levam nas consultas oftalmológicas, principalmente as crianças, que têm reclamado mais frequentemente da visão borrada – tanto para perto, como para longe – ardência, queimação, sensação de areia nos olhos e dor de cabeça.

Esses sintomas, explica a Dra. Ana Karina Bezon, acontecem porque a musculatura interna dos olhos (intraocular) se contrai repetidas vezes para ajustar o foco das imagens e para adaptar a visão às variações de luz. Em geral, esse problema não é grave, não provoca doenças oculares, mas incomoda!

A solução para isso, diz a Dra. Karina, é simples: ela recomenda fazer uma pequena pausa de 10 minutos para descanso a cada 40 ou 50 minutos na frente da tela. Pare, levante, amplie sua visão, saia da “janela” virtual e aproveite para apreciar a paisagem natural, do mundo lá fora.

No caso das crianças, prevalece a recomendação da Organização Mundial de Saúde: manter os menores de 2 anos longe das telas e, a partir dessa idade, até pelo menos os 5 anos, as brincadeiras “tecnológicas” devem se restringir a, no máximo, uma hora por dia.

E lembre-se: agende sua visita periódica ao oftalmologista e, em caso de dúvidas, ou mesmo se os sintomas persistirem, converse com seu médico.

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